Book
Livro
Bernardino, S., Martinho, A. M., Salazar, H., Fernandes, J., Querido, J., Silva, M. M., Fernandes, T. & Carvalho, P. (2023). Práticas de Integração de Mulheres Migrantes. Edições CEOS.
Práticas de Integração de Mulheres Migrantes
Susana Bernardino Porto Accounting and Business School of the Polytechnic of Porto, Portugal
Ana Luísa Martinho Porto Accounting and Business School of the Polytechnic of Porto, Portugal
Helena Salazar Porto Accounting and Business School of the Polytechnic of Porto, Portugal
Joana Fernandes Porto Accounting and Business School of the Polytechnic of Porto, Portugal
Joana Querido Porto Accounting and Business School of the Polytechnic of Porto, Portugal
Manuel Moreira da Silva Porto Accounting and Business School of the Polytechnic of Porto, Portugal
Tiago Fernandes Porto Accounting and Business School of the Polytechnic of Porto, Portugal
Paula Carvalho Porto Accounting and Business School of the Polytechnic of Porto, Portugal
Keywords:
Palavras-chave:
Immigration, Migrant Women, Integration, Labor Market, Employability, Local Actors
Imigração, Mulheres Migrantes, Integração, Mercado de Trabalho, Empregabilidade, Atores Locais
Date 2021
Abstract
Immigration is a phenomenon that has shown very significant growth over recent years. Despite the potential it offers both for migrants and for the host society, there are many challenges to integration in the new country of destination. Third Country Nationals (TCNs), in particular women, are one of the most vulnerable population groups in the European Union, facing much discrimination and socio-economic exclusion.
In this context, the development of local strategies facilitating the socio-economic integration of third-country national women migrants through employability and entrepreneurship represents a fundamental role. This publication aims to present practices of integration of migrant women in the voice of the main actors: migrant women, actors from civil society and from the business and public sectors.
Citation
Bernardino, S., Martinho, A. M., Salazar, H., Fernandes, J., Querido, J., Silva, M. M., Fernandes, T. & Carvalho, P. (2023). Práticas de Integração de Mulheres Migrantes. Edições CEOS.
Data 2021
Resumo
A imigração é um fenómeno que tem evidenciado um crescimento muito significativo ao longo dos últimos anos. Apesar das potencialidades que oferece, quer para as pessoas migrantes como para a sociedade de acolhimento, são muitos os desafios à integração no novo país de destino. As pessoas Nacionais de Países Terceiros (TCNs), em particularmente as mulheres, são um dos grupos populacionais mais vulneráveis da União Europeia, enfrentando muita discriminação e exclusão socioeconómica.
Neste contexto, o desenvolvimento de estratégias locais facilitadoras da integração socioeconómica das mulheres migrantes de países terceiros através da empregabilidade e do empreendedorismo assume um papel fundamental. Esta publicação pretende-se dar a conhecer práticas de integração das mulheres migrantes na voz dos principais atores: mulheres migrantes, atores da sociedade civil e dos setores empresarial e público.
Citação
Bernardino, S., Martinho, A. M., Salazar, H., Fernandes, J., Querido, J., Silva, M. M., Fernandes, T. & Carvalho, P. (2023). Práticas de Integração de Mulheres Migrantes. Edições CEOS.
REFERENCES
Referências Bibliográficas do capítulo de contextualização: "Imigrações Femininas no contexto português: uma miragem das suas múltiplas realidades":
Abranches, M. (2007). Pertenças Fechadas em Espaços Abertos- Estratégias e (Re)construção Identitária de Mulheres Muçulmanas em Portugal. ACIDI.
Albuquerque, R. (2005). Para uma análise multidimensional da situação das mulheres: as relações entre género, classe e etnicidade. In SOS RACISMO (Eds.), Imigração e Etnicidade- Vivências e trajectórias de mulheres em Portugal (pp. 37- 49). SOS Racismo.
Asensio, M. & Padilla, B. (2021). Immigration, Integration, and Citizenship Policies in Portugal: The Case of Health in the 21st century., Studies in Health Sciences, 2(3), 39-61.
Bäckström, B. (2009). Saúde e Imigrantes: As Representações e as Práticas sobre a Saúde e a Doença na Comunidade Cabo-Verdiana em Lisboa. ACIDI.
Boyd, M. (2006). Push Factors Resulting in the Decision for Women to Migrate. In UNFPA/IOM (Eds.), Female Migrants: Bridging the Gaps Throughout the Life Cycle (pp. 29-38). New York: UNFPA/IOM.
Castles, S. & Miller, M. (1998). The Age of Migration. Macmillan.
Craveiro, C., Cabecinhas, R. & Cerqueira, C. (2020). Migração feminina brasileira e a experiência do envelhecimento em Portugal: sexismo e outros “ismos”. Equatorial, 7(12), doi 10.21680/2446-5674.2020v7n12ID17914
Crenshaw, K. (1991). Mapping the Margins: Intersectionality, Identity, Politics and Violence Against Women of Color. Stanford Law Review, 43, 1241-99.
Cruz, P. (2007). Acolhimento dos Recém-Chegados. In A. Vitorino (Eds.), Imigração: Oportunidade ou Ameaça? (pp. 67-103). Principia.
de Haas, H. et al. (2018). International Migration: Trends, determinants and policy effects. https://www.migrationinstitute.org/publications/international-migration-trends-determinants-andpolicy-effects. IMI Working Paper Series, 142.
Dias, S., & Gonçalves, A. (2007). Migração e Saúde. In S. Dias (Eds.), Revista Migrações, 1 (pp.15-26). Lisboa: ACIDI.
Dias, S., Rocha, C., & Horta, R. (2009). Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres Imigrantes Africanas e Brasileiras- Um estudo qualitativo. ACIDI.
França, T., & Oliveira, S. (2021). Mulheres brasileiras imigrantes como estraga-prazeres: revelando racismo no “amigável” Portugal. Cadernos Pagu, 63.
Gil, C. (2017). Etnografiar las migraciones ‘Sur’-‘Norte’: la inscripción en nuestros cuerpos de representaciones de género, raza y nación. EMPIRIA- Revista de Metodología de Ciencias Sociales, 37, 19-39.
Gill, R. (2006). Global Feminism: Trends in the Literature. Organization, 13, 589-598.
Gomes, M. (2018). Gênero, Colonialidade e Migrações: uma análise de discursos institucionais sobre a" Brasileira Imigrante" em Portugal. Política & Sociedade, 17(38), 404-439.
Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. Editora Schwarcz - Companhia das Letras.
IOM (2022). World Migration Report 2022. International Organization for Migrations.
Jolly, S., & Reeves, H. (2005). Gender and Migration: Overview Report. Bridge/Institute of Development Studies.
Kapilashrami, A. & Hankivsky, O. (2018). Intersectionality and why it matters to global health. Lancet. 46, 1161–71.
Kofman, E. et al. (2000). Gender and International Migration in Europe: employment, welfare and politics. Routledge.
La Barbera, M. (2012). Intersectional-Gender and the Locationality of women “in transit”. In. G. Bonifacio (Eds.), Feminism and Migration: Cross-Cultural Engagements (pp. 17-31). Springer.
Lugones, M. (2008). Colonialidad y Género. Tabula Rasa, 9, 73-102.
Malheiros, J., Padilla, B., & Rodrigues, F. (2010). Mulheres Imigrantes Empreendedoras. Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
Miranda, J. (2009). Mulheres Imigrantes em Portugal: Memórias, Dificuldades de Integração e Projectos de Vida. ACIDI.
Monteiro, H. (2022). Migrações e Hospitalidade: Crítica do cosmopolitismo nas fronteiras do século. Húmus.
Neves, S. (2010). Tráfico de mulheres brasileiras para fins de exploração sexual em Portugal e Interseccionalidade: Um estudo de caso. Psicologia. 2(XXIV), 177-196.
Neves, S., Silva, E., Topa, J. & Nogueira, C. (2016). Mulheres imigrantes em Portugal: Uma análise de género. Estudos de Psicologia, 33(4), 723-733.
Nogueira, C. (2011). Introdução à teoria da interseccionalidade nos Estudos de Género. In S. Neves (Eds.), Género e Ciências Sociais (pp.67-78). Maia: Edições ISMAI.
Oishi, N. (2002). Gender and Migration: An Integrative Approach. Retirado de http://ccis.ucsd.edu/PUBLICATIONS/wrkg49.PDF
Oliveira, C. (2021). Indicadores de integração de imigrantes: relatório estatístico anual 2021. Observatório das Migrações, ACM, IP.
Oliveira, C. (2022). Indicadores de integração de imigrantes: relatório estatístico anual 2022. Observatório das Migrações, ACM, IP.
Peixoto, J. (2005). O Tráfico de Migrantes em Portugal. Perspectivas Sociológicas, Jurídicas e Políticas. ACIME.
Pires, R. (2002). Mudanças na imigração: uma análise das estatísticas sobre a população estrangeira em Portugal, 1998-2001. Sociologia: Problemas e práticas, 39, 151-166.
Ramos, N. (2021). Populações migrantes em tempos de pandemia da covid-19: desafios psicossociais, comunicacionais e de saúde. In Marcelo Ennes, Allisson
Goes & Cleber Meneses (Org.), Migrações Internacionais sob Múltiplas Perspetivas. Aracaju: UFS.
Roldão, C. (2019). Feminismo negro em Portugal: falta contar-nos. Jornal Público, 18(1). https://www.geledes.org.br/feminismo-negro-em-portugal-falta-contar-nos/
Rosário, E., Santos, T., & Lima, S. (2011). Discursos do Racismo em Portugal: essencialização e inferiorização nas trocas coloquiais sobre categorias minoritárias. ACIDI.
Sant’Ana, H. (2008). Migrantes Hindus em Portugal: Trajectos Margens e Poderes, Tese de doutoramento. Sociologia, Lisboa: ISCTE.
Santos, B., Gomes, C., Duarte, M. & Baganha, M. (2007). Tráfico de Mulheres em Portugal para exploração sexual. Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
Sarteschi, R. (2019). Literatura contemporânea de autoria negra em Portugal: impasses e tensões. Via Atlântica, 36, 283-304. https://doi.org/10.11606/va.v0i36.163936
Sassen, S. (2003), “The feminisation of survival: alternative global circuits”, in M. Morokvasic-Muller, U. Ere & J. Shinozaki (Eds.), Crossing borders and shifting boundaries. Gender on the move, vol. I. Leskebudrich.
SEF- Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (2022). Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo 2021. Oeiras: SEF.
Topa, J. (2016). Cuidados de saúde materno-infantis a imigrantes na região do grande Porto percursos, discursos e práticas. Observatório das Migrações.
Topa, J. (2019). Intimate Partner Violence among Immigrant Woman: intersectional challenges in health services. Revista Psiquiatria, Justiça e Psicologia, 16, 121-147
Topa, J., Nogueira, C., & Neves, S. (2010). Inclusão/exclusão das mulheres imigrantes nos cuidados de saúde em Portugal: Reflexão à luz do feminismo crítico. PSICO, 41(3), 366-373.
Topa, J., Nogueira, C. & Neves, S. (2018). A Teoria da Intersecionalidade: sua Contribuição na Transformação das Políticas Públicas e Sistemas de Saúde. IN Anália Torres, Dália Costa & Maria João Cunha (Coords.) Estudos de Género. Diversidade de Olhares num Mundo Global (pp. 31-44). Lisboa: CIEG.
UN (2019). The impact of migration on migrant women and girls: a gender perspective. Retrieved from: https://undocs.org/en/A/HRC/41/38.
UNFPA (2006). State of World Population 2006. A Passage to Hope: Women and International Migration. UNFPA.
Varela, P., & Pereira, J. (2020). As origens do movimento negro em Portugal (1911-1933): uma geração pan-africanista e antirracista. Revista de História (São Paulo). https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2020.159242
Wall, K., Nunes, C., & Matias, A. (2005). Immigrant Women In Portugal: migration trajectories, main problems and policies. Institute of Social Sciences: University of Lisbon.
Yamanaka, K. & Piper, N. (2006). Feminised Migration in East and Southeast Asia: Policies, Actions and Empowerment. UNRISD Occasional Paper. 11. Geneva: UNRISD.